Pedro Marques Mota, preso no último sábado (12), em Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia, após 18 anos foragido da justiça, vivia em união estável e era aposentado da prefeitura de Feira de Santana.
A informação foi confirmada pelo Ministério Público de Minas Gerais, que coordenou a equipe responsável pela captura do homem.
O idoso, de 71 anos, é condenado por um homicídio cometido em 2006, no município mineiro de Cataguases, situado a 300 km da capital Belo Horizonte.
Segundo o que foi apurado pelo g1, o MP-MG informou que Pedro Mota vivia “há vários anos” na Bahia, contava com apoio de familiares que residem em Salvador e em Feira de Santana. Além disso, tinha uma união estável e recebia aposentadoria como dentista.
Ele era alvo do programa MPMG Busca, que consiste em um esforço de várias instituições para cumprir mandados de prisão em aberto.
Em nota, a Prefeitura Municipal de Feira de Santana confirmou que Pedro Mota integrou o quadro de servidores efetivos da administração municipal até 2014.
Veja a nota na íntegra:
“Pedro Marques Motta, servidor efetivo ocupante do cargo de Odontólogo, foi admitido no serviço público em 25 de fevereiro de 1978. Ao longo de sua carreira, desempenhou suas funções até a sua aposentadoria, que ocorreu em 23 de julho de 2014.
Durante seu período de serviço, Pedro esteve em licença sem remuneração entre 1º de abril de 2005 e 1º de novembro de 2007. Após retornar de sua licença, continuou suas atividades até o momento de sua aposentadoria.”
Idoso é condenado por matar dono de restaurante
O idoso foi condenado por matar o dono de um restaurante de Cataguases, o empresário Cláudio Rocha, a tiros. Ele é acusado também de balear a ex-companheira por não aceitar o relacionamento entre ela e Claudio.
Pedro fugiu após o crime. Em 2021, quando foi julgado, ele foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão.
O idoso foi encontrado em uma casa na zona rural de Santa Cruz Cabrália, levado para a delegacia de Porto Seguro e aguarda a transferência para Minas Gerais.
Fonte IBahia