O trabalho de investigação da Polícia Civil culminou, na quinta-feira (4), na localização da sétima pessoa envolvida na distribuição de ameaças a escolas públicas e particulares, nas redes sociais. Desta vez o caso aconteceu, no município de Eunápolis, e a responsável pelas mensagens foi uma garota de 15 anos.
Ações de inteligência da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis), com apoio do Instituto Federal da Bahia (Ifba), foram iniciadas no dia 29 de março, quando as ameaças foram disseminadas. A adolescente criou uma página falsa no Facebook com o nome Guilherme Monteiro, um dos envolvidos no ataque a uma escola em Suzano, no estado de São Paulo.
Em uma das mensagens ela postou: “Na minha opinião temos que fazer algo grandioso. Nada repetido. Temos que começar em grandes escolas. Eu já faço parte de um grupo e temos tudo planejado. Temos tudo de que precisamos. Se quiserem posso ajudar a vocês com bombas caseiras. Depende da potência”.
Acompanhada da mãe, na Delegacia, a jovem confessou o crime e disse que tudo não passou de uma brincadeira para amedrontar pessoas.
“Vamos repetir, novamente, para aqueles que ainda não compreenderam. Indiciaremos os responsáeis por estas mensagens no artigo 265 do Código Penal, que fala sobre atentar contra o funcionamento de serviços de utilidade pública. A pena varia de 1 a 5 anos de prisão e pagamento de multa”, lembrou o diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin), delegado Flávio Góis.
O policial lembrou ainda do papel da família. “Precisamos, enquanto pais, fiscalizarmos o que os nossos filhos assistem e fazem na internet. As redes sociais são ferramentas de aproximação para coisas boas e ruins”, completou.
Fonte: Ascom: Alberto Maraux