Para manter, com regularidade, os serviços relativos à manutenção da limpeza pública de Feira de Santana, realizados em dias alternativos (com exceção das áreas centrais da cidade), a Prefeitura Municipal investe, anualmente, R$ 48 milhões por ano.
Desde 2014, quando a empresa Sustentare, que ficou em segundo lugar no processo de Licitação Pública, mas assumiu a concessão dos serviços de coleta por desistência da empresa que se sagrara vencedora, naquele certame, que este é o valor pago pelo contribuinte feirense, pela coleta do lixo local.
Quarta cidade do país, com 2,9 milhões de habitantes, de acordo com o IBGE, Salvador demanda dos cofres municipais R$ 200 milhões/ano para suprir os custos com a coleta do lixo da capital baiana, onde o cidadão-contribuinte paga uma taxa pelos serviços.
Em Feira de Santana, os cerca de 630 mil habitantes não pagam nenhum de tipo de taxa extra pela coleta do lixo. Em termos proporcionais, tanto o prefeito Colbert Martins Filho quanto o secretário de Serviços Públicos, Jusitiniano França, consideram que “Feira paga valores confortavelmente melhores, em relação a Salvador e Aracaju”, comparam.
Nova licitação
O juiz da 2ª Vara Pública da Fazenda, Gustavo Hungria, acatando mandado de segurança impetrado pela empresa Construsete Construtora LTDA., suspendeu o edital da Prefeitura, para realizar contratação de empresa coletora de lixo, que ocorreria nesta segunda-feira, 17, já que o atual contrato expira no dia 22 de agosto.
Embora respeitando a decisão judicial, o prefeito Colbert Filho afirma que a Prefeitura usou os mesmos critérios utilizados por outras administrações para este fim, e que “a Procuradoria Geral do Município vai demonstrar ao juiz que estamos agindo na conformidade da Lei”, disse, em entrevista ocorrida sexta-feira,14, no Salão de Reuniões do Paço Municipal Maria Quitéria.
Fonte: Secom Feira de Santana