Entre janeiro e junho, o governo federal autorizou a contratação de quase 20 mil funcionários temporários para atuar em diversas áreas da administração pública. A expectativa do Ministério da Economia é que o número continuará subindo. A pasta, sob o comando de Paulo Guedes, orientou o enxugamento da estrutura do funcionalismo. Por isso, o governo congelou concursos públicos. Neste ano, não houve autorização para nenhuma seleção de novos servidores federais.
A equipe de Guedes tenta evitar que o Congresso deixe caducar uma medida provisória que amplia a possibilidade de uso de temporários. O texto, que libera até contratações por tempo determinado de engenheiros e pesquisadores, perderá validade se não for votado até o dia 29.
O projeto altera uma lei de 1993 e foi pensado para viabilizar a contratação de militares e aposentados para a força-tarefa do INSS. Porém, o texto foi ampliado e passou a prever outras possibilidades, como execução de projetos industriais, ou ocupação de vagas que se tornaram obsoletas a curto prazo ou em crises humanitárias, ambientais e de saúde pública. A MP ainda depende de votação nos plenários da Câmara e do Senado.
Fonte BNews