Os ministérios da Saúde e da Cidadania querem atuar em conjunto para reforçar o combate à tuberculose no país.
Uma instrução publicada nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União, traz direções para que os profissionais da rede socioassistencial orientem e acompanhem as pessoas com suspeita ou confirmação de tuberculose.
O documento destaca que um terço da população brasileira tem o bacilo da tuberculose, como infecção latente, ou seja, não possui sintomas. E que o desenvolvimento da forma ativa da doença ocorre, principalmente, em pessoas com maior vulnerabilidade social ou econômica, que precisam de uma estratégica específica para o diagnóstico precoce e o tratamento da doença.
Locais com grande aglomeração de pessoas e com pouca ventilação, como moradias em condições precárias, são ambientes propícios para proliferação de casos.
Entre os principais fatores de risco para o agravamento da tuberculose, estão a desnutrição; doenças que afetam o sistema imunológico; uso de tabaco, álcool e outras drogas, além da dificuldade de acesso aos cuidados de saúde.
Dados mostram que municípios com alta cobertura do Programa Bolsa Família apresentam menos incidência da tuberculose. E pessoas que recebem cestas básicas apresentam maior probabilidade de cura e menor possibilidade de abandono do tratamento.
No mundo a estimativa é que 10 milhões de pessoas tiveram tuberculose em 2017 e 1,3 milhão morreram em decorrência da doença.
No Brasil, somente em 2018, foram registrados mais de 75 mil casos novos da doença e, em 2017, foram mais de 4,5 mil mortes.
FONTE EBC