A paralisação dos Correios já ocorre há um mês e nesta segunda-feira (21), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai julgar a greve ao vivo, em transmissão online, às 13h30.
Um dos principais motivos para a greve seria a privatização a empresa que, de acordo com o presidente dos Correios, Floriano Peixoto, já está acontecendo. O projeto de lei da desestatização será enviado ao Congresso, em novembro. Na frente, já está Magalu e Amazon. Outra demanda é a manutenção das cláusulas como licença-maternidade de seis meses, bônus no Natal, indenização por morte e creche para crianças até sete anos.
O site Exame fez uma pesquisa e mostra que 40% dos brasileiros são a favor da privatização, já que, por muito tempo, a população vem ficando insatisfeita com a forma de trabalho da empresa. Os Correios já tinha feito uma nota explicando a situação da estatal. “Desde o início da negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021, os Correios têm sido transparentes sobre a sua situação econômico-financeira, agravada pela crise mundial causada pela pandemia de Covid-19.
Conforme já amplamente divulgado, a empresa não tem mais como suportar as altas despesas, o que significa, dentre outras ações que já estão em andamento, discutir benefícios que foram concedidos em outros momentos e que não condizem com a realidade atual de mercado, assegurando todos os direitos dos empregados previstos na legislação. A paralisação parcial em curso somente agrava esta situação”, comentou.
Fonte BNews