Este procedimento destaca-se por ser menos invasivo e por garantir uma recuperação mais rápida e segura para a paciente.
O Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) realizou, recentemente, um procedimento endoscópico de dissecção submucosa endoscópica (ESD) para remoção de uma lesão colorretal em estágio inicial. A paciente, uma idosa de 69 anos, apresentava uma lesão de aproximadamente 6 cm no reto, cuja remoção foi possível graças ao uso de equipamentos específicos doados pela Boston Scientific. Este procedimento destaca-se por ser menos invasivo e por garantir uma recuperação mais rápida e segura para a paciente.
Segundo o Dr. Victor Galvão, coordenador do Centro de Hemorragia Digestiva do Interior da Bahia (CHDI) do HGCA, este procedimento é uma alternativa moderna e eficaz para casos em que o câncer é detectado precocemente. “A técnica de dissecção submucosa endoscópica permite a remoção completa da lesão sem necessidade de cirurgias mais invasivas, o que representa uma vantagem para pacientes com maior risco cirúrgico. No caso dessa paciente, a retirada foi bem-sucedida e estamos otimistas quanto à sua recuperação”, afirmou o Dr. Galvão.
O procedimento envolveu uma equipe multidisciplinar liderada pelo Dr. Victor Rossi, gastroenterologista e endoscopista. Ele explicou que a ESD requer habilidade técnica e equipamentos avançados para garantir o sucesso na retirada da lesão. “Durante o processo, utilizamos o Mantis, um dispositivo inovador da Boston Scientific, que facilita a aproximação dos tecidos e a cicatrização. Essa tecnologia é um diferencial importante, pois reduz o tempo de recuperação e minimiza o risco de complicações pós-operatórias”, detalhou o Dr. Rossi.
Lisandry Gomes, Account Executive da Boston Scientific, enfatizou a importância da doação dos equipamentos para o HGCA. “A Boston Scientific está comprometida em trazer inovações que beneficiem os pacientes. Para esse procedimento, trouxemos a Orise Pro Knife, uma faca endoscópica específica para dissecção, além do Mantis, que é essencial para garantir o fechamento adequado das feridas resultantes da remoção da lesão. A presença dessas tecnologias no HGCA amplia as possibilidades de tratamentos minimamente invasivos na região”, afirmou Lisandry.
O que é a ESD?
A dissecção submucosa endoscópica (ESD) é uma técnica avançada usada para a remoção de tumores na mucosa gastrointestinal, permitindo a ressecção em bloco de lesões maiores e mais complexas. Diferente da mucosectomia convencional, que fragmenta a lesão, a ESD possibilita a retirada completa em um único fragmento, reduzindo as chances de retorno da doença. Essa abordagem minimamente invasiva é especialmente indicada para pacientes em que o câncer ainda está restrito à camada superficial do intestino, como no caso da paciente tratada no HGCA.
Equipamento de ponta: Mantis
O Mantis, dispositivo utilizado durante o procedimento, foi crucial para o fechamento da área operada. Esse dispositivo não é apenas um clipe de hemostasia convencional; ele possui garras com uma curvatura específica que permite a aproximação precisa dos tecidos, facilitando a cicatrização. Além disso, o Mantis é projetado para ser eliminado naturalmente pelo corpo, sem a necessidade de um novo procedimento para remoção. Esse dispositivo ainda não está amplamente disponível no SUS, mas sua chegada ao mercado marca um avanço significativo para o tratamento de pacientes com câncer gastrointestinal precoce no país.
Essa realização reforça o compromisso do Hospital Geral Clériston Andrade em oferecer tratamentos de alta complexidade e com tecnologia de ponta à população baiana, tornando-se referência na área de endoscopia oncológica e procedimentos minimamente invasivos.
Assessoria de Comunicação do Hospital Clériston Andrade