A população feminina feirense, a partir de 60 anos, de 28.789, é quase 50% maior do que os moradores do sexo masculino, da mesma idade, que somam 19.557 pessoas, totalizando 48.335 idosos, que correspondem a quase 8% dos habitantes de Feira de Santana.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população estimada para 2019 no município de Feira de Santana é de 614.872.
As mulheres são maioria em todas as faixas etárias – quanto maior a idade, maior a diferença, mesmo que diminua o número de idosos de ambos os sexos, no topo da pirâmide. A maior diferença é constatada entre 90 e 94 anos. São 238 mulheres e apenas 95 homens.
São quase cem os feirenses que nasceram há mais de um século. Viram a chegada do avião na cidade, das emissoras de rádio, dos automóveis, da televisão, telefone, celulares. Alguns ainda se lembram de como se adaptaram às mudanças a partir de meados do século XX.
Alguns destes superidosos conhecem – conseguem se comunicar num dos seus vários canais, ou sabem o que é a internet – já ouviu falar, mas não foram formalmente apresentados. Ou foram e não se adaptaram à esta modernidade.
Em qualquer parte do mundo as mulheres vivem mais do que os homens. A expectativa de vida de uma brasileira que nascer em 2019 é sete anos maior do que a de um brasileiro, segundo o IBGE: as mulheres viverão, em média, até os 80 anos e os homens, até 73 anos.
Este ganho na expectativa de vida estaria relacionado aos cuidados com a saúde que as mulheres – vão mais aos médicos e fazem mais exames para prevenir ou combater doenças, teriam mais do que os homens, que relaxam neste assunto.
Especialistas afirmam que as principais hipóteses, nesta competição, estaria relacionada à genética, hormônio – o estrogênio, o hormônio sexual feminino, oferece proteção contra doenças. A testosterona – hormônio masculino, não seria tão generosa com os homens.
Fonte: Secom Feira