Os exames endoscópicos que são realizados no CHDI/HGCA no acompanhamento, detecção precoce.
O Centro de Hemorragia Digestiva do Interior (CHDI) do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) tem se destacado na utilização de técnicas inovadoras e no uso de equipamentos tecnológicos avançados para tratamentos de doenças gastrointestinais. Os exames endoscópicos que são realizados no CHDI/HGCA no acompanhamento, detecção precoce, tratamento e até mesmo na cura de pacientes com cânceres do aparelho digestivo estão na vanguarda do que existe de mais moderno nesta área. Nesse contexto, os avanços tecnológicos têm desempenhado um papel crucial, permitindo um diagnóstico mais preciso e eficiente das lesões.
Na opinião de Dr. Victor Galvão, médico endoscopista intensivista e coordenador do CHDI, a tecnologia é uma grande aliada e traz uma nova abordagem na detecção de lesões, auxiliando os médicos endoscopistas a identificar até mesmo pequenas anormalidades que poderiam passar despercebidas. Existem equipamentos que fornecem uma leitura detalhada dos tecidos, munindo o médico de informações importantes durante o exame. Com isso, é possível tomar decisões mais precisas sobre o tratamento adequado para cada paciente”, afirmou, acrescentando que “a implementação da Inteligência Artificial (IA) em hospitais e unidades de saúde ainda está em processo de expansão. A disponibilidade desses recursos pode variar de acordo com a infraestrutura e os investimentos realizados em cada instituição”.
Segundo Dr. Victor, o HGCA teve a oportunidade de conhecer de perto a Inteligência Artificial aplicada à endoscopia digestiva, mesmo que em caráter temporário. “Essa experiência proporcionou à equipe médica um vislumbre do potencial dessa tecnologia e da importância de sua adoção para aprimorar o diagnóstico e o tratamento das doenças intestinais. O uso de aparelhos com imagens em 3D e tecnologia de IA no diagnóstico de lesões pré-malignas no cólon do reto possuem a capacidade de aproximar e ampliar imagens, permitindo a visualização de detalhes da vascularização que antes não eram visíveis”, garantiu.
Dentre os procedimentos está a polipectomia, que consiste na retirada da lesão com uma pinça. Lesões um pouco mais profundas, que não atingem o nível de metástase nos linfonodos, mas não podem ser removidas completamente com pinças ou alças, devem ser tratadas por meio de uma técnica japonesa chamada Dissecção Endoscópica da Mucosa. “Essa cirurgia endoscópica pode levar mais de duas horas e tem sido realizada com sucesso no Hospital Clériston Andrade. Trata-se de um procedimento antes inédito na unidade e nós já realizamos 10 cirurgias desse tipo em 2022, destas 08 delas obtendo sucesso total, ou seja com a retirada do câncer através da cirurgia endoscópica. Este ano dois pacientes realizaram o procedimento, com resultado positivo”, afirmou Dr. Victor.
Fonte: ASCOM/HGCA