Filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) deve enfrentar resistência para assumir a embaixada de Washington, nos Estados Unidos, caso sua indicação seja confirmada pelo pai.
O colegiado responsável por analisar a eventual indicação do parlamentar ao cargo é a Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal.
De acordo com reportagem do Estadão, entre os atuais 17 integrantes do grupo, seis disseram ser contrários, outros sete afirmaram ser favoráveis, três preferiram não comentar e apenas um não se manifestou: a senadora Renilde Bulhões (PROS-AL).
Ainda segundo a publicação, no Supremo Tribunal Federal (STF), o entendimento nos últimos anos tem sido de que a nomeação de parentes para cargos de natureza política não se enquadra como nepotismo.
Porém, o ministro Marco Aurélio Mello já chegou a declarou que “não tem a menor dúvida” de que o caso pode ser classificado como nepotismo.
Se for confirmado pelo pai, Eduardo será sabatinado na comissão do Senado e, em seguida, terá o nome analisado por uma votação secreta.
Depois o plenário da Casa vai aprovar ou não a escolha. Serão necessários votos da maioria dos 81 senadores, em votação secreta.
Fonte: Metro 1