Congresso Nacional sela acordo e define os rumos financeiros do país para o próximo ano
Em uma tarde de quinta-feira decisiva, o Congresso Nacional deu um passo crucial para o futuro do Brasil, aprovando o Orçamento de 2025. Após três meses de negociações intensas e debates acalorados, senadores e deputados federais chegaram a um consenso, selando um acordo que define os rumos financeiros do país para o próximo ano. A votação simbólica, que encerrou um impasse político, representa um marco importante para a economia brasileira.
O texto da Lei Orçamentária Anual, agora pronto para a sanção presidencial, prevê um superávit primário de R$ 15 bilhões nas contas públicas. Esse resultado, se confirmado, cumpre a regra de meta fiscal primária zero, um pilar fundamental do arcabouço fiscal em vigor. Além disso, o orçamento destina R$ 50,4 bilhões para emendas parlamentares, demonstrando o compromisso do governo com o diálogo e a colaboração entre os poderes.
Com um total de R$ 5,8 trilhões em despesas previstas, o orçamento de 2025 contempla diversas áreas prioritárias para o país. A Seguridade Social, por exemplo, receberá R$ 1,8 trilhão, garantindo a continuidade de programas essenciais para a população. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também terá um aumento significativo de recursos, com R$ 60 bilhões disponíveis para impulsionar o desenvolvimento e a infraestrutura do país.
Apesar de alguns ajustes, como a diminuição de recursos para o Bolsa Família, o orçamento assegura a continuidade de programas importantes como o Vale-Gás e o Farmácia Popular. Além disso, um acordo de última hora garantiu a inclusão do programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação, que beneficiará milhões de estudantes de baixa renda em todo o país.
A aprovação do Orçamento de 2025 representa um passo importante para a estabilidade econômica e o desenvolvimento social do Brasil. Com metas ambiciosas e investimentos estratégicos, o país se prepara para um futuro promissor, com mais oportunidades e bem-estar para todos os brasileiros.
Fonte: Agência Senado