Em Feira de Santana, mais de 2,8 mil pessoas com HIV estão em tratamento no Programa Infecção Sexual Transmissível/DST/Aids. O equipamento mantido pelo Governo do prefeito Colbert Martins Filho funciona no Centro de Saúde dr. Leone Leda. No primeiro semestre, exames detectaram que 160 pessoas foram contaminadas pelo HIV, que provoca a aids.
Elas se submeteram ao teste rápido, cujo resultado é apresentado em meia hora, e ao exame sorológico, que demanda alguns dias para que o resultado seja apresentado.
A média de novos diagnósticos chegou a quase um por dia. Em 2018 foram 360 novos casos. Houve uma redução de 20 infecções, na média, em relação aos primeiros seis meses do ano passado.
A maioria dos novos pacientes, como vem sendo constatado nos últimos anos, é formada por homens, que se declaram heterossexuais, entre 21 e 30 anos – em idade reprodutiva.
Significa que estas pessoas não usaram o preservativo, que é a mais eficiente ferramenta para se evitar este e outros tipos de infecções provocadas pela relação sexual.
Há também aquelas pessoas que já apresentam sintomas da aids porque não buscaram tratamento médico quando descobriram o vírus nos seus organismos.
A coordenadora do programa, Vanessa Sampaio, disse que o número de mulheres com HIV é quase igual às pessoas do sexo masculino. “Há alguns anos, era uma mulher para quatro homens.
Quem for diagnosticado com o vírus é encaminhado para fazer novos exames e, se confirmada a presença, passa a receber orientação médica. O tratamento é iniciado imediatamente.
O antirretroviral mantem a carga viral indetectável, permitindo que o organismo se recupere, bem como a qualidade de vida.