Somente neste mês de setembro, a APLB (Sindicato dos Professores) realizou cinco manifestações no centro da cidade, resultando principalmente em transtornos para quem precisa trafegar pelas principais ruas e avenidas da cidade. Reivindicam pagamentos de horas extras e auxílio de deslocamento, benefícios que a Justiça classificou como ilegais, em virtude da suspensão das aulas neste período de pandemia da Covid-19.
O Governo Municipal suspendeu o pagamento assim que foi decretado o Estado de Calamidade Pública em decorrência da pandemia. No primeiro momento a APLB obteve êxito no julgamento em primeira instância, mas a decisão da Prefeitura foi mantida pelo Tribunal de Justiça da Bahia, que classificou como ilegais estes pagamentos enquanto as aulas não retornarem.
Nesta terça-feira (29) a manifestação está voltando a causar transtornos no trânsito, resultando em congestionamentos tanto nas avenidas Getúlio Vargas e Presidente Dutra, bem como nas vias adjacentes, comprometendo não somente o tráfego de veículos, mas causando também grandes prejuízos ao transporte público – reflexo sentido no atraso dos ônibus em todos os bairros da cidade.
Salários de professores de Feira superam o piso nacional
Os salários pagos pela Prefeitura de Feira de Santana aos professores da Rede Municipal superam os valores determinados pelo piso nacional. No primeiro mês que passa a integrar o quadro do Município, o professor já começa com salário base de R$ 2.174,56, valor 66% maior que o piso nacional, que é de R$ 1.443,12 para 20 horas semanais.
Ao longo da carreira, o professor da Rede de Educação de Feira de Santana vai agregando vantagens. Atualmente os maiores salários base chegam a R$ 6.856,79, superando em 100% o valor mínimo da remuneração definida pela legislação federal. Vale ressaltar que sobre estes valores ainda incidem as gratificações.
Somente de janeiro a setembro o Governo Municipal investiu R$ 107 milhões para pagamentos de professores e demais funcionários da Rede Municipal de Educação.
Fonte: Secom Feira de Santana