Um massoterapeuta é alvo de processo na Justiça do Ceará, pelo crime de estupro mediante fraude. Francisco de Assis Carneiro da Silva foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) após uma empresária prestar queixa alegando que, enquanto cliente do suspeito, foi vítima de crimes sexuais. As informações foram publicadas pelo Diário do Nordeste.
Os relatos são graves, duros de ler e podem despertar gatilhos, portanto não é aconselhada a leitura em caso de vulnerabilidade a esse tipo de caso.
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A vítima teve as partes íntimas tocadas após o acusado alegar que a ação era parte do tratamento. Em um dos episódios, o homem, que se diz massoterapeuta e quiropraxista, teria afastado a calcinha da vítima com uma das mãos e com a outra introduzido um vibrador na vagina dela. Ele nega as acusações.
A vítima procurou o massoterapeuta após sofrer um acidente de carro e sofrer com dores na coluna. O tratamento foi orçado em R$ 1.800. Na primeira sessão, “tudo ocorreu dentro da ética profissional e da forma acordada entre as partes”, afirma. Uma semana depois, ela retornou para novo atendimento.
Chegou, retirou a roupa e deitou de costas, para o tratamento da coluna. Ela afirma ter sido surpreendida com o pedido do profissional para que virasse de frente, “porque ele tinha notado uma lesão no quadril da paciente”.
“No meio da sessão ele se virou para pegar outra coisa. Quando ele colocou o vibrador eu dei um pulo. Ele disse que eu confiasse nele, porque ele era profissional. Veio na minha cabeça se estava acontecendo comigo a mesma coisa que aconteciam com vítimas que davam entrevista na TV. Eu fiquei imóvel. Não consegui ter reação”, disse a vítima.
Depois, o homem afirmou que ela precisaria pasasr por lavagem estomacal e introduziu uma mangueira em seu anos alegando que era parte de uma limpeza.
“Eu não sei o que foi pior. Nunca me senti tão invadida. O que eu passei foi um terror”, relata a vítima.
O processo tramita na 14ª Vara Criminal de Fortaleza, sob segredo de Justiça. A reportagem apurou que Francisco está na condição de réu, após o Judiciário receber a denúncia. Segue em aberto um pedido de prisão feito pela Polícia Civil, com parecer favorável ao decreto prisional do Ministério Público do Ceará.
Fonte BNews