Em publicação nos stories do Instagram, a ex-primeira-dama se diz vítima de “traição de quem estava ao seu lado”
A ex-primeira-dama Michele Bolsonaro se defendeu da citação em uma reportagem do portal Metrópoles, na qual ela é apontada como suspeita de comandar um esquema de “rachadinha” com uma amiga no Palácio do Alvorada.
Em sua rede social, Michelle negou que tenha feito apropriação de parte do salário da amiga, que era lotada no Senado, e afirmou ter todos os comprovantes de compras realizadas durante o governo. A amiga em questão era Rosimary Cardoso Cordeiro, ex-assessora do senador bolsonarista, Roberto Rocha (PTB-MA).
Em publicação nos stories do Instagram, a ex-primeira-dama se diz vítima de “traição de quem estava ao seu lado” e acusa um ex-auxiliar, sem citar nome, mas postando um print de conversa com ele, de insinuar recebimento de propina numa relação que seria, segundo ela, de empréstimos de acessórios e roupas entre amigas.
“Como Deus é bom e não nos deixa enganados de absolutamente nada. Temos todos os áudios do ex-funcionário que insinuava que eu estava recebendo ‘propina’ de minha amiga na matéria publicada no dia de hoje. Ele sabe muito bem que ele ia deixar roupas, acessórios que eu emprestava para ela, e a última vez, ele trouxe um pijama de presente de natal”, explicou Michelle.
Michelle também filmou pastas que, segundo ela, reúnem todos os comprovantes de compras pessoais que ela fez no período em que Jair Bolsonaro foi presidente. “Só não tem o da troca de silicone porque o meu médico não cobrou”. A ex-primeira-dama também afirmou que convidará, em breve, um jornalista para apresentar os comprovantes.
Michele não comentou outros temas citados na reportagem do Metrópoles, como a informação de que ela tratava mal os funcionários do Palácio, brigas com os filhos do ex-presidente, Carlos Bolsonaro e Renan Bolsonaro.
Fonte: BNews