No Dia dos Povos Indígenas, titular da pasta destaca importância do ministério e reforça compromisso com a valorização e a defesa dos direitos dos povos originários
Neste sábado (19), Dia dos Povos Indígenas, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, celebrou os avanços e desafios enfrentados na construção de políticas públicas voltadas às comunidades originárias do Brasil. Em publicação nas redes sociais, ela afirmou que o país vive um momento inédito na valorização desses povos, graças ao trabalho realizado pelo ministério que comanda desde o início do governo Lula.
Segundo a ministra, os 27 meses de atuação foram marcados pelo desafio de estruturar uma pasta do zero, com a missão de recuperar décadas de negligência. “Nem sempre é fácil, mas não tenho dúvidas da necessidade e urgência do que estamos fazendo. A cada 19 de abril, reforço minha certeza de que o que estamos fazendo aqui é algo inédito”, afirmou.
Sonia também agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo apoio e pela criação de um ministério voltado exclusivamente às causas indígenas, algo que até pouco tempo parecia apenas um sonho. “Fruto da nossa luta e reconhecimento do presidente Lula”, destacou.
O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) aproveitou a data para divulgar os principais desafios enfrentados atualmente, com foco na proteção dos territórios e no fortalecimento das vozes indígenas em espaços internacionais de decisão. Um dos principais compromissos é a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), marcada para novembro deste ano, em Belém (PA).
De acordo com a pasta, a COP30 representa uma oportunidade histórica de incluir efetivamente os povos indígenas nos debates climáticos globais. “A razão é que a COP30 precisa proporcionar legados para além de apenas um evento na Amazônia”, afirmou o MPI, em nota.
Entre as iniciativas em andamento estão as negociações para novos mecanismos de financiamento, como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), além da renovação de compromissos internacionais com foco na preservação ambiental e no apoio a organizações indígenas.
A ministra encerrou a mensagem com um tom de esperança e resistência, reforçando o papel do ministério na construção de um Brasil mais justo e inclusivo para os povos originários.
Fonte: Redação Portal Rádio Repórter com informações da Agência Brasil