Em 2023, 157 casos novos de tuberculose foram diagnosticados
Nesta quinta-feira (21), o sinal ficou amarelo para a tuberculose. Motoristas que passavam pelo semáforo da Avenida Visconde do Rio Branco receberam o alerta sobre a doença por meio da entrega de panfletos. A mobilização foi realizada pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
Em 2023, 157 casos novos de tuberculose foram diagnosticados e acompanhados. Desse total, 116 são referentes a tuberculose pulmonar. Os bairros Aviários, Mangabeira e Campo Limpo lideraram os números dos casos gerais. Já neste ano, 21 casos foram confirmados.
Segundo a enfermeira referência técnica de Tuberculose da SMS, Gilca Lessa, em média, 15 a 20 novos casos são detectados por mês. Para ela, as notificações distribuídas em 47 bairros traçam o perfil endêmico da doença.
“A tuberculose pulmonar é uma doença de fácil contágio porque pode ser transmitida ao falar, espirrar ou tossir. Aqui no Centro de Saúde Especializada, disponibilizamos o exame para diagnóstico e o tratamento que é feito de forma gratuita. É importante que toda pessoa que tenha uma tosse por mais de três semanas procure uma unidade de saúde para investigar”, destacou.
A professora de enfermagem da UEFS e pesquisadora de tuberculose, Yaná Guimarães, pontua que há uma predominância do sexo masculino, de pessoas com 25 a 49 anos infectadas pela doença. A especialista também explica a diferença entre a gripe e a tuberculose.
“A tuberculose é causada por bactéria. A gripe acontece por vírus. Mas, as duas causam febre e tosse. A febre da tuberculose é baixa e só acontece no final da tarde. A febre da gripe, geralmente, é contínua. Em relação à tosse, na tuberculose, é uma tosse que não melhora”, explicou.
Fonte: Secom Feira de Santana