A jornalista e comentarista de política Cristiana Lôbo morreu nesta quinta-feira (11), aos 63 anos, em São Paulo. Ela foi vítima de um tipo de câncer chamado mieloma múltiplo, do qual se tratava no hospital Albert Einstein há alguns anos. A morte da jornalista foi confirmada pela GloboNews, de onde estava afastada desde o fim de 2020.
Segundo o portal G1, o quadro de saúde de Cristiana Lôbo foi agravado por uma pneumonia contraída nos últimos dias.
Por meio das redes sociais, colegas de emissora e políticos lamentaram a morte da jornalista.
“Cristiana Lôbo era, é, uma grande figura do nosso jornalismo. Doce, mas incisiva, forte e muito elegante. Objetiva e consistente.Leve sem nunca perder a consistência. Uma democrata, uma grande mulher. Toda a solidariedade à família e aos muitos amigos. Viva Cristiana Lobo!”, escreveu o também jornalista Marcelo Lins no Twitter.
“Consternado pela perda dessa grande jornalista e amiga! Que Deus a abençoe e proteja, e console sua linda família!”, postou André Trigueiro.
“o dia mais difícil de ser jornalista é o dia de noticiar a morte de uma grande amiga, minha, de milhares de jornalistas e do Brasil todo. @cristilobo vc vai estar para sempre nos nossos corações. Sua história foi linda, marcante. Amor pra família. Que saudade vc deixa”, publicou a repórter Camila Bomfim.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, escreveu: “Que notícia triste. Super jornalista. Atenta, séria e competente. Meus sentimentos a seus familiares e colegas de profissão. Vai fazer falta!”.
Trajetória
Cristiana dos Santos Mendes Lôbo nasceu em Goiânia, em 1957, e se formou em jornalismo na Universidade Federal de Goiás. Segundo o site Memória Globo, ela escolheu o curso para tentar realizar o sonho de ter um programa de música no rádio.
Começou cobrindo política em Goiás e, depois, em Brasília. Sua carreira tomou novos rumos quando passou a trabalhar para O Globo. Foi setorista no Ministério da Saúde, onde viu ser criada a carteira de vacinação, que ajudou a diminuir a mortalidade infantil no país, e depois passou para o Ministério da Educação.
“Foi ali que aprendi que você tem de trabalhar de manhã até a noite. E nunca larguei disso”, contou ela ao Memória Globo.
Fonte Metro1