A falta de educação e a irresponsabilidade no trânsito estão presentes nas atitudes de alguns condutores de veículos em Feira de Santana. O flagrante à imprudência revelou 6.451 infrações por estacionamento irregular notificadas por agentes de trânsito, de janeiro a dezembro do ano passado.
Apesar do aparente número destas infrações, esta prática não representa mais do que 2% quando comparada à frota de 312.785 veículos no município – demonstrando ser uma minoria dos motoristas que insiste na conduta irresponsável ao volante.
O balanço do Departamento de Operações da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) aponta que esses condutores desobedecem regras e estacionam em horários e locais proibidos, a exemplo de vagas de ônibus e táxis, ao lado de outro veículo (fila dupla) e até em calçadas, pondo em risco inúmeros pedestres e ciclistas.
Somente em novembro, comparando as infrações, o ranking do estacionamento irregular lidera com 79% das ocorrências flagradas através do sistema de videomonitoramento do órgão fiscalizador municipal.
Desse total, 25% estacionaram em desacordo à posição na vaga (com o veículo em ângulo do que ao longo do meio-fio), 15% em fila dupla e este mesmo percentual em locais proibidos, 11% nos passeios ou calçadas, além de 5% transitar nas vias em horários proibidos. As multas variam de leves (3 pontos na Carteira Nacional de Habilitação) a gravíssimas (7 pontos), sem contar o preço da irresponsabilidade girar entre R$ 88,38 e R$ 293,47.
Segundo Adelmo Amorim, coordenador de Educação para o Trânsito, o estacionamento somente pode ser feito em ângulo em situações previamente sinalizadas. “O condutor deve respeitar o CTB [Código de Trânsito Brasileiro] e evitar aguardar no interior de um veículo estacionado em fila dupla”, exemplifica com outra infração comum. Entretanto, os agentes de trânsito realizam o trabalho de orientação nas ruas e avenidas do município.
O superintendente da SMT, Cleudson Almeida, afirma que os agentes de trânsito vão intensificar a fiscalização e conscientizar sobre “a necessidade de respeitar as normas”.
Fonte: Secom Feira de Santana