O Dia D de mobilização em combate ao Aedes Aegypti levou os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde a promover ações em vários campos da cidade nesta sexta-feira, 30. Na Estação Nova, blitz com educação em saúde foram feitas na Avenida João Durval e na feirinha local.
Enfermeiros, agentes comunitários e agentes de endemias saíram as ruas conversando com a população sobre os riscos de manter água parada, principalmente com a chegada do verão. De acordo com a supervisora da Vigilância Epidemiológica (VIEP), Neuza Santos, os cuidados devem ser redobrados devido o aumento da temperatura. “Se em uma temperatura de 18° celsius, o ciclo do vetor se desenvolve numa média de 30 dias, com o aumento desta para 30° celsius a média cai para oito dias. Então é potencialmente perigoso”, ressalta.
Vendedor de coco está atento aos cuidados para evitar focos
Fagner Junior, feirante há cinco anos, diz que faz o que pode para evitar o aparecimento de focos na localidade. Ele é vendedor de coco e informa separar os materiais todos os dias. “Aqui é céu aberto, nem todos fazem a sua parte. Eu varro, separo daquela forma (aponta para um carrinho de supermercado) e boto uma lona por cima, agora os demais descartam em containers”, ressalta.
O cuidado de Fagner no descarte dos cocos não é o suficiente para manter longe o mosquito. Ana Luiza Melo, enfermeira da VIEP, orienta que a atitude de cobrir os cocos ao fim do dia não impede possíveis criadouros. “O fato deles ficarem expostos com a parte aberta para cima já é um risco. Então o ideal é que vire a casca do coco, como a gente faz com a garrafa, virando para baixo”, informa.
Para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti outras dicas também são importantes, como evitar jogar inservíveis no meio ambiente (materiais como pneus e garrafas pet), manter caixas de água tampadas, manter vasos de plantas limpos e com areias até a borda e descartar lixos e entulhos corretamente.
Fonte: Secom Feira de Santana