O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro informou nesta segunda-feira, 3, que o incêndio no Museu Nacional durou mais de 6 horas. Iniciado por volta das 19h30 de domingo, 2, o fogo durou até por volta de 2 da manhã desta segunda-feira, 3. Após o exaustivo combate às chamas, prejudicado pela falta de água nos hidrantes da instituição, iniciou-se ainda de madrugada o trabalho de rescaldo.
Esta etapa foca no resfriamento das estruturas, que são encharcadas para que eventuais focos de fogo sejam combatidos. Ainda é possível ver fumaça em alguns pontos. Equipes de cinco quartéis estão no local. Quem coordena a operação é o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Roberto Robadey. A possível causa do início do incêndio ainda não foi divulgada.
Por ora, não há risco de desabamento do prédio, que é do século 19 e vinha com manutenção falha havia décadas. Segundo os bombeiros, a fachada é bastante espessa. Ainda segundo a corporação, se houver algum tipo de desabamento, ele deve acontecer na parte interna do edifício.
“Dois hidrantes, mais próximos, estavam sem carga (força) e pedimos para a Cedae (Companhia Estadual de Água e Esgotos) desviar água para cá. Neste momento, temos a garantia de que não faltará água. Há muito material combustível com muita madeira no piso do prédio. Além disso, há muito material inflamável, muito animal com álcool e isso dificulta o trabalho”, explicou um oficial dos bombeiros na noite de domingo. Só depois de quatro horas de iniciado o fogo a situação da água foi normalizada.
Protestos foram convocados para esta segunda-feira, 3, no local. O primeiro acontece às 9 horas da manhã e reunirá docentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que é vinculada ao museu. Outros atos devem acontecer às 14 horas e às 16 horas.
Fonte: Roberta Pennafort (MSN)