Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para substituir André Mendonça no Ministério da Justiça e Segurança Pública, o delegado federal Anderson Gustavo Torres tem bom trânsito na chamada bancada da bala. Durante anos, ele atuou como chefe de gabinete do ex-deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR), um dos primeiros parlamentares no Congresso a apoiar, em 2018, a campanha de Bolsonaro ao Planalto.
Segundo reportagem, o novo ministro da Justiça tem boa relação com a direção da Polícia Federal, atualmente chefiada pelo delegado federal Rolando Souza. Ele avalia fazer alterações, mas buscará o aval de Bolsonaro.
Ao aceitar o convite do presidente para o Ministério da Justiça, o delegado da PF sai da Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal, do governo de Ibaneis Rocha (MDB), cargo no qual está desde o início de 2019. No ano passado, o nome dele havia sido especulado para a Esplanada dos Ministérios, quando o Planalto chegou a cogitar a recriação do Ministério da Segurança Pública. O nome dele também foi citado como possível chefe da Polícia Federal, ainda durante a transição de governo.
Fonte: Metro1