O coordenador da Defesa Civil de Minas Gerais, Flávio Godinho, confirmou que as equipes de resgate de Brumadinho (MG) já encontraram 65 mortos até o início da noite desta segunda-feira, três dias após o rompimento da barragem 1 da Mina do Feijão, administrada pela Vale. Menos da metade dos corpos encontrados foram identificados pelo Instituto Médico Legal (IML) — o número exato de reconhecidos é de 31. Ainda há 279 desaparecidos.
Godinho também informou que há 386 pessoas localizadas, entre funcionários da Vale (incluindo terceirizados) e moradores da região. Esse número é referente a quem foi resgatado (um total de 192 pessoas) e a quem procurou as autoridades para comunicar que está em segurança após a tragédia da última sexta-feira.
Durante a coletiva, também foi reiterado o pedido das autoridades para que as pessoas aguardem novas orientações referentes às necessidades de doações de mantimentos — até o momento, há o receio de que um número excessivo de donativos possa levar ao desperdício. Também foi reafirmado que não há qualquer plataforma do governo de Minas Gerais para que as pessoas enviem doações em dinheiro.
Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Pedro Aihara, as tentativas de resgastes começaram às 4h da manhã desta segunda-feira. Eles se concentraram na região em que foi encontrado um ônibus, de onde foram retirados dois corpos. Também foram localizadas vítimas que supostamente estavam no refeitório da Vale no momento do acidente (a identificação dessa localização foi feita a partir de itens de mobiliário encontrados em meio à lama).
Fonte: Agência O Globo