A cesta básica de Feira de Santana apresentou pequena queda de valor no mês de maio. Segundo a equipe de professores e alunos da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) que trabalha no Projeto “Conhecendo a Economia Feirense: o custo da cesta básica de Feira de Santana”, o cidadão feirense gastou R$ 377,05, ou seja, 0,17% a menos do que dispendeu no mês de abril, para adquirir os 12 produtos que compõem a cesta básica no mês de maio. O item que mais contribuiu para esse resultado foi o tomate que registrou queda de 8,59% no preço médio quando contraposto o valor de maio ao de abril. Já o preço médio do feijão caminhou no sentido inverso, visto que apresentou alta de 8,86% no mesmo período.
Além do tomate, também foram observados preços mais baixos para a banana-da-prata (-4,26%) e café (-0,61%). Entre os produtos que apresentaram maiores altas, depois do feijão, estão o arroz (5,85%), a farinha de mandioca (4,37%) e o açúcar (4,05%). Os demais produtos da cesta apresentaram incrementos nos seus preços médios inferiores a 2,1%.
Sobre a importância dos custos dos produtos na composição da cesta básica, os destaques ficam com a carne (o custo correspondeu a 24,37% do valor total da cesta de maio), o tomate (16,93%) e o pão (15,44%). Os produtos com os menores custos na formação da cesta foram o café (1,29%) e o óleo (1,16%).
O custo do almoço tradicional, composto pelos produtos básicos arroz, feijão e carne, respondeu por 36,29% do valor da cesta básica de maio. Já os alimentos usuais na mesa do café da manhã, pão, manteiga, café e leite, representaram 30,04% da mesma cesta. As duas refeições básicas juntas, almoço e café da manhã, registraram um aumento de participação relativa no custo da cesta básica nesse último mês (66,33%), se comparada à relevância dessas mesmas refeições no valor da cesta de abril (64,57%).
Quanto ao comprometimento do valor da cesta básica no salário mínimo líquido vigente em maio de R$ 966,63, valor obtido após os descontos previdenciários que incidem sobre o valor bruto, constata-se um percentual de 39,01%. Trata-se de um comprometimento apenas um pouco menor que o calculado em abril (39,07%), em linha com a pequena queda observada no valor da cesta básica de maio.
Para a aquisição da cesta, o trabalhador que recebe o salário mínimo precisou despender 85 horas e 48 minutos do seu tempo de trabalho. Trata-se de um tempo de trabalho necessário para aquisição da cesta básica um pouco menor que o calculado no mês de abril em cerca de dez minutos.
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Fonte: Assessoria de Comunicação UEFS