As principais instituições financeiras do Brasil passaram a anunciar novas taxas de juros para crédito imobiliário. Bradesco, Santander e Banco do Brasil alinharam suas condições às estabelecidas pela Caixa e acirraram a disputa nas linhas de financiamento com recursos da caderneta de poupança. O Itaú Unibanco não alterou suas condições, mas já estava em linha com as da Caixa.
O especialista em finanças Marcos Melo afirma que essa é uma boa notícia para o consumidor. Ele explica que as vantagens beneficiam tanto quem quer comprar um imóvel, como quem quer vender.
“Para que você possa comprar o seu imóvel, você agora vai pagar menos do que pagaria se tivesse iniciado no passado. Então, isso é muito bom do ponto de vista de quem pretende comprar um imóvel, mas também para aquele que pretende vender o imóvel. Ou seja, de pessoas que, com os recursos dos bancos de crédito imobiliário passam a ter melhor acesso e, assim, ter maior quantidade de pessoas que possam a vir se interessar e a ter a possibilidade de comprar o seu imóvel.”
Ainda segundo Marcos Melo, a redução dos juros imobiliários é consequência das quedas constantes na taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 6,5%.
“Acontece que essa taxa básica de juros, a Selic, tem diminuído bastante nos últimos dois anos no Brasil e, possivelmente, na próxima semana ainda deve cair mais um pouco. Isso faz com que outras taxas de juros, por exemplo, para você comprar um automóvel, assim como também de imóvel, que é o crédito imobiliário, também se reduzam ao longo do tempo.”
O realinhamento dessas condições estipuladas pelas instituições financeiras ocorre em um momento de ascensão do mercado imobiliário. A previsão, segundo especialistas, é de aumento no volume de financiamentos. A tendência se dá com o reforço do crédito imobiliário e nos empréstimos para pessoas físicas.
Vale lembrar que as novas taxas são as mínimas e, para conseguir esse desconto, o interessado tem que se submeter a uma série de condições, entre elas, uma maior fidelidade com a instituição bancária.
Fonte: Marquezan Araújo