Os professores e funcionários da rede municipal de ensino de Feira de Santana, cidade localizada a cerca de 100 quilômetros de Salvador, entraram nesta segunda-feira (11) em greve por tempo indeterminado. As aulas começaram no dia 11 de fevereiro.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), a categoria está em campanha salarial desde novembro do ano passado. Além do reajuste salarial de 4,7%, os professores pedem uma reformulação do Plano de Carreira Unificado, o aumento da Função Gratificada (FG) dos diretores, que hoje está no valor de R$ 176, e a reabertura das negociações sobre os precatórios do FUNDEF.
O sindicato também pede a alteração de carga horária de todos os professores e o restabelecimento do convênio com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), para a formação profissional, chamada de Profuncionário. Os professores também reclamam da estrutura física das escolas e falta de merenda para os alunos.
A categoria decidiu pela greve após uma assembleia realizada na quinta-feira (7). Nesta segunda-feira, os professores fazem um ato na frente da Câmara Municipal de Vereadores.
Por meio de nota, a Secretaria de Educação de Feira de Santana informou que vai cumprir o reajuste previsto pelo Ministério da Educação (MEC) para o piso salarial de 2019. O órgão, no entanto, não deu prazo para o reajuste, e considerou a paralisação da categoria como grave.