Em consonância com a fala da secretária da Saúde, Tereza Paim, o governador Rui Costa se manifestou ser contra bater o martelo agora sobre a realização do Carnaval. A fala veio em resposta ao prazo de cinco dias dado nesta terça-feira (9), pela Comissão Especial de Acompanhamento da Retomada dos Eventos da Câmara Municipal de Salvador (CMS), para que o governo do Estado e a Prefeitura deliberem sobre o evento.
O governador disse que não aceita “ultimato” de ninguém. “Reconheço a legitimidade de quem é investidor e de quem tem no Carnaval a sua atividade econômica, quem investe em camarotes, blocos, quem teve resultado positivo de R$ 5 milhões, R$15 milhões, acho que isso faz parte da atividade econômica da Bahia, gera emprego, gera renda. Mas, do outro lado, eu tenho 15 milhões de pessoas que eu tenho que cuidar da saúde”, afirmou.
Rui considera que ainda é cedo para tomar a decisão e ressaltou que qualquer iniciativa precipitada pode trazer grandes prejuízos. “Se anuncia hoje que terá Carnaval, e em dezembro os casos explodem, eu vou ter que cancelar, e eu vou ser processado por vários empresários, alegando prejuízos. Do mesmo jeito que se eu anunciar que não vai ter Carnaval, e em dezembro os números caírem, por que não fazer?”
Sobre a atual situação da pandemia na Bahia, o governador demonstra preocupação e cautela, já que o número de novos casos não mostram redução há 60 dias.
Fonte Metro1