A qualidade da água e a altura do lençol freático dentro dos cemitérios serão objeto de estudo por parte da Secretaria de Meio Ambiente de Feira de Santana. O que se quer saber é se há ou não contaminação do lençol freático nestes espaços por necrochorume, produto tóxico ao meio ambiente que resulta da decomposição dos cadáveres, que se forma seis meses após a morte.
O início dos trabalhos não foi anunciado pela Semmam. “Se for constatada alguma irregularidade, vamos tomar as medidas cabíveis”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Arcênio de Oliveira. Apenas na sede do município existem cinco grandes cemitérios em atividade – um deles com mais de um século, mais os localizados nos distritos.
Uma empresa contratada vai verificar o PH e a qualidade da água. Resultante da decomposição de cadáveres, o necrochorume contamina solo e lençol freático e provoca riscos infecciosos. De acordo com a Legislação Ambiental, o limite entre a cova e o aquífero não pode ser menor de dois metros.
Um cadáver adulto, com 70 quilos pode gerar mais de 20% do seu peso em necrochorume, que pode impactar negativamente no meio ambiente. Parte deste material é formada por vírus e bactérias.
Fonte: Secom Feira de Santana