Os quatro senadores baianos gastaram um total de R$ 877.690,45 em recursos parlamentares neste ano de 2018. Os dados fazem parte do portal da transparência do Senado. Lídice da Mata (PSB) e Otto Alencar (PSD) não utilizaram auxílio-moradia. Eles usaram o imóvel funcional. Walter Pinheiro (sem partido) fez uso apenas do auxílio-moradia durante um mês. Enquanto Roberto Muniz (PP), suplente de Pinheiro, fez uso apenas do auxílio-moradia, abrindo mão do imóvel funcional.
Segundo o portal, Lídice gastou R$ 258.594,99 da cota para o exercício da atividade parlamentar (Ceap), recurso pago mensalmente, destinado a custear gastos exclusivamente vinculados ao exercício dos cargos. Entre as atividades que usam este tipo de verba estão aluguel de imóveis para escritório político (R$ 85.905,16); aquisição de material de consumo (R$ 28.924,67); locomoção, hospedagem e alimentação (R$ 42.474,50); contratação de serviços de apoio parlamentar (R$ 25.706,70); divulgação da atividade parlamentar (R$ 420); passagens aéreas, aquáticas e terrestres nacionais (R$ 75.088,96), e serviços de segurança privada (R$ 75). Ocorreram também gastos não inclusos na Ceap, os quais somaram R$ 56.083,36. Os recursos foram usados em viagens oficiais (R$ 18.657,44), consumo de materiais (R$ 3.034,01), e Correios (R$ 34.391,91).
Já o senador Otto Alencar utilizou R$ 174.121,95 da Ceap. Foram gastos com aluguel de imóveis para escritório político (R$ 44.571,74); aquisição de material de consumo (R$ 4.000,00); locomoção, hospedagem e alimentação (R$ 97.941,95); passagens nacionais (R$ 27.608,26), e serviços de segurança privada (R$75). O parlamentar não teve gasto registrado com contratação de serviços de apoio parlamentar e divulgação de atividade. Gastos do senador baiano não inclusos na Ceap somaram R$ 105.081,62. Os recursos foram usados em consumo de material (R$ 3.214,44), e Correios (R$ 101.867,18).
Pinheiro, que esteve licenciado para exercer o cargo de secretário da Educação da Bahia, gastou R$ 27.481,93 da Ceap enquanto esteve na titularidade do mandato eletivo. Houve gastos com aluguel de imóveis para escritório político (R$ 12.988,89); aquisição de material de consumo (R$ 2.090,00); locomoção, hospedagem e alimentação (R$ 3.812,94); e passagens nacionais (R$ 8.590,10). Um total de R$ 1553,89 foi gasto pelo petista além da Ceap. Com consumo material foram gastos R$ 249,56, e com Correios R$ 1.304,33.
Roberto Muniz usou R$ 226.805,55 da Ceap com aluguel de imóveis para escritório político (R$ 74.443,97); aquisição de material de consumo (R$ 22.217,93); locomoção, hospedagem e alimentação (R$ 69.734,62); contratação de serviços de apoio parlamentar (R$ 8.763,00); divulgação da atividade parlamentar (R$ 580); e passagens nacionais (R$ 51.066,03). Além destes recursos, ele também teve gasto com consumo de material (R$ 2.585,82) e Correios (R$ 27.967,16).
Fonte: Bocão News