No terceiro mês seguido de queda, o volume de serviços encolheu 0,7% em março na comparação com fevereiro, informou na manhã desta terça-feira, 14, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o primeiro trimestre fechou com queda de 0,6% ante o quarto trimestre de 2018, interrompendo dois trimestres de alta, nessa base de comparação.
Se comparado ao mesmo mês do ano passado, houve queda de 2,3% em março, já descontado o efeito da inflação. Nesse cenário, as previsões iam de uma queda de 2,4% a um avanço de 1,2%, com mediana negativa de 1,00%. A taxa acumulada no ano foi de 1,1%. Em 12 meses, houve elevação de 0,6% no volume de serviços prestados.
Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal caiu 0,6% em março ante fevereiro. Na comparação com março de 2018, houve aumento na receita nominal de 1,1%.
A queda em março foi seguida por três das cinco atividades acompanhadas pelo IBGE, com destaque para a pressão negativa de serviços de informação e comunicação (-1,7%). Houve variações negativas também em serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,1%) e outros serviços (-0,2%).
Os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,5%) e os serviços prestados às famílias (1,4%) ficaram positivos no mês.