VIDEO | São assustadoras as imagens que começam a chegar da tempestade severa de chuva e vento na cidade do Rio de Janeiro. Carros arrastados pela correnteza em algumas ruas. pic.twitter.com/3ka5hDQd6M
— MetSul Meteorologia (@metsul) 7 de fevereiro de 2019
Cinco pessoas morreram e uma está desaparecida depois da tempestade da noite da quarta-feira (6) no Grande Rio. A forte chuva acompanhada de ventania causou apagões, derrubou árvores, alagou vias e fechou a Avenida Niemeyer, onde um trecho da ciclovia desabou.
Dois ônibus foram atingidos por deslizamento de terra e árvore na Avenida Niemeyer. Em um deles, uma mulher morreu e outra pessoa é procurada. A mulher que morreu estava sentada atrás do banco do motorista, que conseguiu sair do veículo e teve escoriações. Com a força do deslizamento de terra, o ônibus foi jogado contra a mureta da avenida e invadiu a ciclovia.
Duas retroescavadeiras são usadas nos trabalhos. Os bombeiros tentam tirar uma árvore que está em cima do ônibus, exatamente no local onde estaria uma pessoa.
Houve quedas de barreira em vários pontos da Avenida Niemeyer – a ciclovia caiu perto de São Conrado, e o ônibus foi atingido quase no extremo oposto. O prefeito Marcelo Crivella confirmou que a situação mais crítica é na Niemeyer. “Vai demorar mais de um dia inteiro para normalizar”, disse.
Duas pessoas morreram em Barra de Guaratiba, uma na Rocinha, uma no Vidigal e uma na Avenida Niemeyer.
Um morador do Vidigal relatou o resgate às vítimas: “Foi desesperador”, contou ele, que teve a casa destruída pela chuva. A Prefeitura afirma que a morte no Vidigal foi causada por um muro que desabou.
Às 10h45, uma menina foi resgatada com vida do alto do Vidigal. Ela foi levada de helicóptero e o estado de saúde dela não foi informado.
A comunidade do Vidigal fica na Zona Sul do Rio de Janeiro. A ciclovia Tim Maia fica na Avenida Niemeyer, que está entre o mar e o Morro do Vidigal. A Rocinha também fica na Zona Sul da cidade.