A subsecretária de Saúde da Bahia, Tereza Paim, em entrevista ao Jornal da Manhã, na TV Bahia, nesta quinta-feira (18), afirmou que quase triplicou o tempo de espera para pacientes que necessitam de uma Unidade de Terapia Intensiva após complicações provocadas pela contaminação com o novo coronavírus.
“A espera era de mais ou menos 12h, no máximo 18h horas todos estavam acomodados nos leitos específicos. Hoje essa média é de 36h a 48h, por muitas vezes. A Taxa de UTI está em 86%. Essa taxa, segundo referência CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) a, média deve ficar abaixo de 80%, acima disso é um risco de UTI, mas isso sem Covid, que impõe uma situação de guerra. O estado [ da pandemia] é muito crítico, pessoas estão procurando vagas [na UTI] e não estão encontrando”, asseverou Paim.
A subsecretária afirmou que ainda é alto o diagnóstico de pacientes infectados pelo novo coronavírus na Bahia. Ela afirma que os dados do Lacen, a partir da análise dos teste RT PCR, mostra que o nível de contaminação vem oscilando acima de 50% de positividade: “a cada 10 pessoas, 5 ou seis estão positivas”.
Apesar da alta taxa de diagnósticos positivos para Covid-19, Paim sinaliza que o número de casos ativos na Bahia vem caindo e hoje encontra-se em 17 mil, diferente dos 21 mil confirmados antes da implantação das medidas de restrição, o lockdown e o toque de recolher.
A subsecretária indicou que houve um aumento absurdo dos insumos médicos e hospitalares, principalmente os utilizados em UTI: “Tinha medicamentos que custavam sete reais hoje custa R$ 70. Estamos superando isso com o uso racional dos medicamentos”.
Fonte: BNews