Assistir a conteúdo pornográfico no ambiente de trabalho é um hábito entre 25% dos homens brasileiros. É isso que revela um estudo da empresa de segurança Karspersky Lab em parceria com a consultoria de pesquisa de mercado chilena CORPA, divulgado na última quinta-feira (17). Entre as brasileiras, o percentual é menor (9%). O acesso a sites pornô, assim como fazer compras online e abrir o e-mail pessoal pode trazer riscos à empresa, como o roubo de dados confidenciais e a infecção dos aparelhos por vírus.
Funcionários que assistem pornografia no trabalho tornam suas empresas mais vulneráveis a ataques de cibercriminosos. Segundo o estudo, 17% dos usuários chilenos infectados por malware para celular em 2017 sofreram ataques usando temas pornográficos. Players de vídeo pornô, por exemplo, costumam esconder trojans bancários. Além disso, vale ressaltar que a prática pode caracterizar incontinência de conduta e gerar demissão por justa causa, conforme consta no artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A pesquisa foi conduzida entre seis países latino-americanos. Homens peruanos lideram o ranking (26%), seguidos pelos brasileiros (24%), mexicanos e argentinos, com 19%. Chilenos e colombianos estão entre os que menos buscam conteúdo sexual, com 14% e 12%, respectivamente. A prática é menos intensa entre as mulheres: colombianas ocupam o topo da lista, com 13%, seguidas das peruanas (10%), mexicanas e brasileiras, com 9%. Em seguida vêm as argentinas (7%) e chilenas com (4%).
Fonte: Ana Letícia Loubak TechTudo